sábado, 3 de dezembro de 2011

SONÍFERO

Ele acorda às seis e meia

Desce correndo do seu prédio

Atravessa duas ruas,

Vai buscar o seu remédio

Quando escuta o barulho

Sai descalço e acelerado

Em direção daquela brisa

E do imenso mar salgado

Mergulha,

Esquece o mundão afora,

Quando voltar molhado da rua

A tristeza terá ido embora

Ondas com ressaca

Levam embora o cordão

Corpo jogado na areia

Joelho ralado no chão

Quando for se despertar

Desse mundo surreal,

Saberás que é um sonhador

A viver no Planalto Central.

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